sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A GENTE NÃO PRECISA SER FIEL AO MUNDO PARA SE MOSTRAR AO MUNDO

Compreendendo o primeiro princípio do Teatro na Igreja


“Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.” (Joa 9:5)

Tenho observado em alguns ministérios de Teatro que eles se preocupam muito com o realismo de suas encenações. Assim, quando uma jovem interpreta uma prostituta, por exemplo, ela se veste de forma sensual, caprichando nos detalhes. Para o Teatro secular quanto mais singularidade melhor. E, se a interpretação é fiel, se a personagem se desvela, maravilha. Entretanto, na igreja, a proposta é outra. Não há necessidade de fidelidade às vestimentas de uma prostituta. Não há necessidade de estimular a sexualidade, nem tampouco demonstrar carícias ou provocações. Temos que ser o mais metafórico possível, de maneira a despertar na plateia o que está escondido por trás da prostituição. Lembre-se: “Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.” (Joa 9:5)


O foco é a Palavra de Deus e o que ela é capaz de fazer em situações como esta. De nada adiante focar no figurino, na maquiagem ou no gesto costumeiro. O que, além do óbvio, pode representar uma prostituta? É neste questionamento que vocês devem se basear. A partir daí, a interpretação faz o resto. A voz e suas variações de tom e impostação irão ajudar bastante na composição da personagem. Basta estar concentrado e ciente de que o simbolismo desperta o interesse na plateia e estimula os membros a pensar. Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele (1Jo 2:15). Portanto, cuide para que o foco maior seja sempre a Palavra de Deus.

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